Por vezes esqueço-me da sorte que tenho... a sorte de me sentar no chão de cigarro na mão, encostado a uma parede de casa e conseguir admirar um céu brilhante, os grilos a cantarem, o som da água a escorrer, ouvir barulhos que no escuro impõem o seu respeito e onde nem os zumbidos de algumas melgas que me rondam a cabeça me fazem sair do mesmo sítio... a natureza no seu melhor...
Já lá estive duas vezes, talvez à procura de ver uma estrela cadente (para pedir um desejo?!)... da primeira vez não tive muita sorte mas da segunda já vi duas... uma fica para mim a outra fica para quem quiser pedir alguma coisa... pode ser que resulte
Está na hora de ir fumar o último cigarro e olhar para o céu uma última vez por hoje...
Já lá estive duas vezes, talvez à procura de ver uma estrela cadente (para pedir um desejo?!)... da primeira vez não tive muita sorte mas da segunda já vi duas... uma fica para mim a outra fica para quem quiser pedir alguma coisa... pode ser que resulte
Está na hora de ir fumar o último cigarro e olhar para o céu uma última vez por hoje...
Há poucos momentos tão esclarecedores como esses, em que só existes tu e o ambiente que te rodeia no mundo. Em que só o que os teus sentidos captam é que pertence ao que a vida é. São esses momentos de reflexão que nos permitem saber quem somos e o que temos. São esses momentos que nos permitem ter noção do que é viver e do que é sentir. É esses momentos, na calma e na escuridão, que encontras a luz do teu ser, que descobres as respostas às tuas perguntas, que decides o que tens de fazer. Só tu e uma Natureza selvagem, em conjunto, conseguem descobrir tudo isso.
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